63 4. Fixar um prazo para a culpabi l ização e sentir a tristeza: A excessiva culpabilização não só não muda a realidade, como também não ajuda nada nem ninguém. Pelo contrário, afunda-nos no poço da negatividade, deixandonos letárgicos e incapazes de nos concentrar no trabalho, influenciando a vida quotidiana. Quando erramos, é natural que sintamos arrependimento e tristeza; devemos nos libertar, ent regarmos ao ócio, como por exemplo, um dia, três dias… e fixar um prazo para a recuperação. Os adultos devem ser capazes de se alegrar novamente, de se levantarem depois de uma queda, porque a vida continua. 5. A aceitação dos erros é uma forma de fazer as pazes connosco próprios: Muitas pessoas depois de errarem, sentem fortes remorsos e culpabi l izam-se excessivamente, essas pessoas não se perdoam a si próprias e até se castigam, pois creem que assim os seus pecados são absolvidos. Durante as sessões de acompanhamento psicológico, há casos de culpabilização grave devido a divórcios ou suicídio por membros familiares, tornando a vida dessas pessoas verdadeiramente angustiante. Na verdade, temos de compreender que as pessoas são imperfeitas e falham, ao aceitar os nossos er ros, ao perdoar -nos, é uma forma de fazer as pazes connosco próprios. Apenas se “deixarmos o passado no passado”, conseguiremos um futuro melhor. 6. Recorrer ao acompanhamento psicológico profissional: Quando cometemos um erro grave e ficamos angustiados, torna-se difícil sair por iniciativa própria do ciclo da culpabilização, do remorso, da tristeza, pelo que se deve recorrer ao acompanhamento psicológico profissional, pois este proporciona-nos formas eficazes de sair do abismo e ajuda-nos a seguir em frente. O fundador do Facebook afirmou certa vez: “Não se preocupe com o facto de errar regularmente, pois pode aprender-se com os erros, a verdadeira questão é como se aprender com os erros”. Errar não é uma coisa má, errar permi te-nos ganhar expe r i ênc i as ma r can t es e l i ções p r o f undas , ajudando-nos a crescer; errar permite também o auto-conhecimento, vemos com clareza onde é necessário fazer mais e melhor. Desta forma, não há problema se nos perdermos no meio do caminho, pois contemplamos novas paisagens, além disso, os erros não são de todo irremediáveis. O erro também contém uma face positiva, o importante é saber por que motivo cometemos determinado erro? Onde errámos? Como podemos remediá-lo? Não devemos condicionar a tomada de decisões e as vivências pelo medo de errar. Devemos, porém, cultivar o sentido de responsabilidade, a coragem de fazer a autoreflexão, aprender a arte de perdoar e desenvolver a capacidade de aprender com os erros para, em última instância, sermos a melhor versão de nós próprios. 心理輔導員Psicóloga : 曹艷琼Chou Im Keng (Karen) 聯絡電話Telefone de contacto : 8866 9693 電郵地址Correio electrónico : ikchou@fsm.gov.mo
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