警訊100期 Revista da P.S.P. 100
9 Numa tarde comovente, naquela do dia 25 de Fevereiro, teve lugar no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau, a estreia da Série II de Histórias da Polícia, que reuniu cerca de 400 colegas e convidados de vários sectores sociais para a apreciação de seis mini-filmes produzidos com base em histórias verdadeiras. Entretanto, olhei em volta, e vi que não houve um único espectador na plateia que não estava absorto no ecrã, com os olhos cintilantes comovidos pelos protagonistas de histórias. Já não se tratou de uma estreia de filmes, mas sim um intercâmbio espiritual entre agentes policiais e entre cidadãos e a polícia. As seis diferentes histórias da polícia mostraram francamente a experiência e compreensão dos protagonistas sobre a carreira profissional de polícia. Sem um grande elenco, nem cenas esplêndidas, através de personagens e histórias verdadeiras, revelou-se a imagem fiel duma força policial que actua com zelo, seriedade, perseverança, espírito de equipa, coragem e persistência, imagem essa que é plenamente franca e muito convincente. Vocês revelaram, sem reserva, o seu entusiasmo pelo trabalho, e através do qual encontraram o significado. Os olhares sinceros, os monólogos sem retoques, penetrando no coração da gente, comoveram-me de então até agora. O que me mais impressionou é uma das histórias, entre outras, em que um agente não desistiu perante poucas chances, e finalmente conseguiu deter o delinquente. O cansaço do agente foi suplantado pelo seu entusiasmo pelo trabalho. Apareceu um contraste forte entre a noite escuro e a vontade ardente, traçando um quadro de recusa de ceder, em caso algum, a ilícitos, o que se suscitou um profundo eco em mim. Este tipo de eco entre militarizados originou-se de nossas experiências comuns, de nossa carreira profissional comum, e de nossa visão comum, factores esses que constituíram uma cultura espiritual única duma força policial: estimamos entreajuda e crescemos através de dificuldades; não importa como será o tempo, prestamos serviço dia e noite sem interrupção, e vencemos o reconhecimento do público; sem recuar perante dificuldades ou arduidade, travamos combate contra actos ilegais, salvaguardando um ambiente de vida seguro para a população, e tendo ganho o respeito da comunidade. A estreia transmitiu dinamicamente a cultura espiritual de uma força policial, e patenteou o valor da polícia. Através de palavras ditas pelos próprios agentes, as seis histórias dissem nitidamente à população, que os polícias reais que ela espera, estão sempre ao seu lado, defendendo Macau independentemente de dia ou noite. A estreia da Série II de Histórias da Polícia conseguiu comover a inteira plateia com os sentimentos sinceros de agentes policiais, e venceu a admiração de toda a gente. Alguns dos oficiais presentes mesmo derramaram lágrimas várias vezes por ter ficado profundamente comovidos. Uma oficial disse que a actividade lhe fez sentir orgulhosa de ser um elemento desta força policial, e eu, agradecendo, por meio deste, pela dedicação que todo o pessoal vem demonstando ao longo dos anos, senti ainda mais orgulhoso de vós. Nossas histórias da polícia, como pode apenas haver seis! Estou convicto de que, em cada segundo, cada minuto de todos os dias, vocês estão a interpretar diferentes histórias da polícia com o mesmo espírito, e com a mesma perseverança. Nossas Histórias da Polícia O Comandante do CPSP, Leong Man Cheong Superintendente Geral
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